Amor para toda vida...

Não é a primeira vez que falo de amor aqui. Mas nunca é demais!
Amor é o combustível do ser humano. Amor a Deus, amor ao próximo, amor à família, amos aos amigos, amor aos alunos, amor à profissão, amor à casa, amor à cidade onde vive e, principalmente, amor a quem nos faz muito bem!
Às vezes nem nos damos conta do quanto o amor é maravilhoso para nós! Aí, me pego olhando para quem me faz feliz e penso: "Esse amor não tem fim!".
Simples assim!
É incondicional! É puro! É verdadeiro!
Por isso, este post é dedicado a você que é parte essencial da minha vida, fazendo-a cada dia mais completa!

Alívio (não) imediato...

Desde que saí da casa da minha mãe tenho tido momentos maravilhosos... e outros nem tanto.
Quase sempre estou feliz! Mas existe uma coisinha que embora exista em qualquer idade, na vida adulta aparece com mais intensidade e frequência: a preocupação!
Tenho tido uma em especial há quase seis meses! Por vários momentos cheguei a acreditar que não conseguiria respirar aliviada... Mas hoje, uma sexta-feira nublada e chuvosa, um dia que poderia ser como outro qualquer, é o dia que eu aguardei por tanto tempo!
Estou feliz! Estou leve! Estou... em paz!
E sabem por quê? Porque acreditei sempre. Mesmo quando desanimava, logo punha minha mente para funcionar com pensamentos positivos e fé!
E não é que dá certo mesmo???
Mais um post de desabafo. E um post de alívio... Ufa!

Bullying

Às vezes sinto que estou à frente de muita gente por aí. Digo isso, porque agora estão "bombando" na mídia notícias sobre bullying, que anda cada vez mais frequente, e que as escolas devem começar a trabalhar este tema. Pois bem, falo sobre isso com os meus alunos desde 2007. Sempre que sinto que algo está acontecendo, trago à tona este tema que incomoda bastante em sala de aula. Digo que incomoda, porque sempre há algum aluno praticante do bullying. Ops! Algum aluno? Assim, no singular? Claro que não! Isso é uma utopia!
Para quem não sabe, Bullying significa desrespeito, mas não um desrespeito qualquer. É algo constante. Como, por exemplo, quando um adolescente fica perseguindo por meio de xingamentos, agressões verbais e físicas, expondo ao ridículo aquele colega que é "nerd", negro, loira, japonês, gordo, magro, homossexual, etc, etc, etc... Basta estar fora do padrão estabelecido pela sociedade, ou seja, ser diferente, para virar uma vítima. O problema é que, normalmente, pais, coordenação, direção, ou quaisquer outros responsáveis, não costumam dar muita importância, acreditando ser frescura. E quando isso acontece, a vítima procura outro meio para escapar. Há notícias várias pelo mundo de pessoas que cometeram suicídio ou homicídios por não aguentarem mais passar por isso. E, pior ainda, é que isso acontece em qualquer lugar, com pessoas de qualquer idade. E por quê? Alguns alunos meus disseram que deve ser por prazer, por falta de educação, para se sentir superior... Na verdade, o motivo não importa. O que importa, e assusta, é que a prática do bullying está cada vez mais frequente e todos nós devemos abrir os olhos e tentar conscientizar os adolescentes, porque são eles que terão filhos e passarão seus valores a eles. E, esperamos, que sejam valores livres de qualquer preconceito. É isso aí!

Sonhar...

Amo o contato que tenho com meus alunos. Vou um pouco além do que um professor habitual faz. Não vou apenas à sala de aula, ensino o que tenho de ensinar e aí acaba o que tenho de fazer. Eu amo conversar com eles. Ouvir seus sonhos, seus medos, suas ansiedades, suas aflições, suas brincadeiras (às vezes bobas, outras nem tanto...).
Mas recentemente um contato com uma aluna tem me chamado a atenção. Seu nome é Isabela! Ela entrou este ano no colégio em que trabalho e, de imediato, percebi que é alguém especial! Uma garota como muitas outras, com sonhos, medos, complexos... Mas seu diferencial é que ela expõe sem medo de ser feliz o que sente! Nesta semana, Isa começou a fazer um blog e a cada post, como já escrevi a ela, viro mais fã desta adolescente que, além de escrever divinamente, é uma pessoa que quer o que ultimamente poucos querem: ser feliz da maneira mais simples possível! E o melhor de tudo é que ela assume isso em uma época em que seus colegas e amigos, em sua grande maioria, querem: viver de aparência, de materiais, de sonhos irrealizáveis (quase sempre!) e superficiais! Nem sei se ela autorizaria este meu post em sua homenagem, mas resolvi arriscar, porque quero que as pessoas que visitam o meu blog tenham algo mais a ler, o Dicionário do Silêncio, a metafísica de uma menina/mulher que, acreditem, faz pensar... e muito!
http://www.dicionariodosilencio.blogspot.com/

Desistir?

De uns tempos para cá, ando muito reflexiva em relação à minha carreira.
Como disse à minha coordenadora ontem, tenho tido a constante sensação de estar "dando murro em ponta de faca". O que isso quer dizer? Que cansa demais preparar uma baita aula e durante sua execução, olhar para os alunos e perceber que poucos estão realmente lá. E aí vem o questionamento: "para quê?" e "para quem?".
Não vivo uma utopia, mas adoraria presenciar uma situação bem diferente da atual.
Estou lecionando há quase 11 anos e me dói ver que, a cada ano, os alunos vêm cada vez menos interessados. Acreditam ser inteligentes demais ou não querem, simplesmente, adicionar nada às suas mentes.
E, repito, isso me cansa.
Pois bem, ontem, durante um longo desabafo com a minha coordenadora, em que eu dizia que estava a ponto de desistir, aconteceu a famosa "luz no fim do túnel"! Ou, como eu preferi chamar: o clarão no túnel inteiro!
Alguns alunos do 9ºB, bem no final desta minha conversa, surgiram na sala da coordenação dizendo que querem ir ao teatro ver uma peça que é para o Ensino Médio. Mas com um interesse tão grande que fez com que eu recuperasse parte deste amor que sempre tive pela minha profissão. Estou tão grata a eles! Do fundo do meu coração!
E é a eles, meninos tão especiais e que jamais serão esquecidos por mim, que dedico este post que é uma mistura de desabafo com declaração de amor. Amor de uma professora por seus alunos que fazem a diferença!
E que este episódio sirva para que eu tenha esperança de que aquela paixão pela sala de aula volte, como se estivesse começando outra vez!
Que me perdoem pelos inúmeros lugares-comuns usados neste texto, mas como sempre, deu vontade de escrever!
Beijos a todos!